Doze
de junho de 2005. Mais de onze anos se passaram e o discurso proferido por Steve Jobs aos formandos da Universidade
de Stanford, nos Estados Unidos, ainda é uma rica fonte de reflexão e inspiração para as pessoas e, sobretudo, para empreendedores.
E não é por acaso. Na verdade, nem é preciso estar
atuante no mercado para se
interessar pela vida daquele que
era, naquele momento, diretor-executivo
da Apple Computer e da Pixar Animation Studios.
Algo que, segundo ele próprio, nem teria
acontecido se não o tivessem demitido da
empresa que ele mesmo criou.
Na ocasião, ele vai até o microfone, se diz
agradecido e afirma ser uma honra estar ali. Daí em diante, ele passa a ser Jobs.
Fala
sobre o fato de ter optado por não
concluir a faculdade e, então, resolve contar três histórias.
A primeira delas é sobre o que ele chama de ligar os pontos. Conta como tudo
aconteceu na sua vida, desde antes do seu nascimento,
passando pela sua adoção e chegando
à época da tal faculdade, e como
suas decisões pessoais influenciaram
até mesmo na criação do Mac.
“Os
pontos só se conectam em
retrospecto. Por isso, é preciso confiar em que estarão conectados, no futuro. É preciso confiar em algo - seu instinto, o destino, o karma. Não importa.
Essa abordagem jamais me decepcionou, e
mudou minha vida.”
Depois, sobre amor e perda. Ele diz ter descoberto o
amor cedo em sua vida. Isso porque criou
a Apple na garagem da casa de seus pais, junto com Steve Wozniak, aos vinte anos de idade.
Com muito trabalho,
a empresa chegou ao Macintosh, quatro
mil pessoas e US$ 2 bilhões, e ele ainda tinha só 30 anos. E o que veio
depois disso?
Ele foi despedido.
Em cinco anos, criou a Pixar,
então o estúdio de animação mais bem-sucedido
do mundo, e a NeXT, posteriormente
comprada pela Apple, o que possibilitou seu retorno à empresa.
“É preciso encontrar aquilo que vocês amam - e
isso se aplica ao trabalho tanto
quanto à vida afetiva. Seu trabalho
terá parte importante em sua vida, e a única maneira de sentir satisfação completa é amar o que vocês
fazem. Caso ainda não tenham encontrado, continuem procurando.”
E, por fim, fala sobre a morte. Ele comenta sobre o diagnóstico
do câncer e que, segundo os médicos,
sua expectativa de vida era de três a
seis meses – de fato, seria essa a causa de sua morte, mas apenas sete anos depois.
Um ano após ter passado por essa situação, ele reforça a
mensagem de que cada dia deve ser vivido
como se fosse o último.
“O tempo de que vocês dispõem é limitado [...]
tenham a coragem de seguir seu coração e
suas intuições, porque eles de alguma maneira já sabem o que vocês realmente desejam
se tornar”.
Ele finaliza sua “aula” citando
Stewart Brand: “Mantenham-se famintos”.
Realmente inspirador, né?!
E se você ficou interessado pelo discurso, pode assisti-lo na íntegra e legendado no
vídeo abaixo. A duração é de aproximadamente 15 minutos.
Agora fique à vontade, caso
queira contar pra gente o que você achou :)