De um passo em
falso na rede social (como o caso do
usuário que pagou mil dólares para reclamar da British Airways no Twitter) a um
IPO proeminente, 2013 foi um ano
cheio de altos e baixos para a social media. De acordo com Brian Solis,
analista principal da Altimeter Group, este ano marcou a passagem da mídia
social para o mainstream.
“A mídia social
passou de um modismo ou de algo que vai desaparecer tão cedo”, disse ele. “A
mídia social é agora parte do nosso tecido social, como telefones celulares e
computadores – é um item básico da
nossa vida cotidiana.”
Em 2014, esperamos
uma mudança de prioridades: um foco
maior na monetização da mídia
social, em conteúdo gerado pelo
usuário, na grande aceitação de compartilhamento de informações, e muito mais. Aqui, a Mkt News lança um olhar para as
grandes tendências do próximo ano:
1. As empresas vão aprender a melhor forma de
rentabilizar as redes sociais
“A grande pergunta
para qual todos querem respostas é como as mídias sociais vão gerar dinheiro, apontou Solis. “Todo mundo
pensa que, se essas plataformas não geram dinheiro no início, não são
plataformas viáveis, e isso não é verdade.”
Nem o Twitter nem o
Facebook fizeram dinheiro no começo, mas o Facebook tem encontrado uma maneira
– a cada trimestre – para superar expectativas de receita. E você pode esperar
pela frente por novas plataformas sociais para gerar novos fluxos de receita e
tentar coisas novas enquanto o setor abre precedentes para formas melhores de
ganhar dinheiro.
2. Usuários de mídias sociais irão compartilhar
mais
À medida que as pessoas começam a viver um estilo de vida digital, elas se abrem e se tornam menos preocupadas com a privacidade. “Nós não perdemos o desejo de ter privacidade. Nós mudamos a proposta de valor do que ela significa. Quanto mais compartilhamentos online e mais pessoas reagirem a eles, o mais seguro você pensa que é continuar a compartilhar. ”
Esta é uma boa
notícia para o Facebook, que começou a impulsionar os usuários a compartilharem
com mais frequência. A rede social recentemente permitiu que os adolescentes
compartilhassem posts públicos e removeu uma configuração de privacidade que
impede as pessoas de encontrar usuários.
3. Conteúdo gerados por usuário tornou-se mais
importante

Espere ver mais
iniciativas como a da Urban Outfitters. A varejista incentiva os clientes a tirar fotos de si mesmos em
suas roupas e publicá-las no Instagram com certa hashtag. A empresa moderar o conteúdo e pegar algumas fotos para
incluir em uma galeria com links para as páginas onde você pode comprar aqueles
looks.
“Não só é o conteúdo
gerado livremente pelo usuário, mas eles estão interessados nele porque
cada empresa quer medir o ROI do social”,
destacou. “Esta é realmente uma maneira fácil e eficaz de fazer isso.”
4. Google+ ganha impulso
Está se tornando
cada vez mais difícil ignorar o Google+,
rede social do gigante de site de buscas. Considere essa notícia recente: o
Google redesenhou a seção de comentários do YouTube, que agora exige que o usuário tenha uma conta Google ou um
canal no YouTube para comentar. E no mês passado, a empresa anunciou novos
detalhes sobre sua base de usuários, confirmando que agora tem mais de 300
milhões de usuários mensais ativos.
Segundo o
especialista, uma razão pela qual o Google+ vai ganhar mais impulso em 2014 é o
seu apelo visual.” As marcas adoram
o Google+ porque é muito visual e parece que há essa tendência de pessoas
caminhando em direção a plataformas onde o conteúdo pode ser expresso em formas
muito mais visuais.”
5. Facebook ganha respeito
Depois do fiasco do
IPO do Facebook no ano passado, os investidores permaneceram céticos em relação
à rede social. Em 2014, isso vai mudar, afirmou Solis.
“O Facebook vai
finalmente ser considerado como a plataforma digital poderosa que é. Ele é
incrivelmente subestimado porque os investidores não sabem o que fazer com ele,
e muitos deles provavelmente nem sequer usam o Facebook, mencionou.
“O mesmo
provavelmente vai acontecer com o Twitter.
Ele tem um enorme espaço para crescer e, provavelmente, vai seguir o mesmo
caminho, como o Facebook. O mercado será um pouco cauteloso e desconfiado de
que até ele começar a gerar dinheiro.”